domingo, 28 de dezembro de 2008

Adiós viejo año, feliz nuevo año!

Depois de longo inverno... volto a postar! Sei, obviamente, que o dia 25 já passou, mas ainda assim vamos aos meus votos natalinos e também, por supuesto, os desejos de año nuevo! Que a magia dessa época que aquece corações perdure por todo o próximo ano, que todos que passaram por aqui nesses poucos meses de postagem tenham grandes realizações no novo tempo, que a Cris possa voltar a postar e que a cultura pop latina seja cada vez mais valorizada doravante! Amém!
Gracias pelas visitas e comentários, espero que continuem conosco em 2009. =)

E um regalito de Navidad - José Feliciano cantando Feliz Navidad ao vivo

Feliz Navidad, feliz Navidad, feliz Navidad prospero año y felicidad!

Um grande músico e exemplo; pra quem não sabe, o porto-riquenho Feliciano é cego de nascença.

E um brinde ao tempo que se inicia - arriba, abajo, al centro y adentro!

domingo, 14 de dezembro de 2008

Sin Tetas No Hay Paraíso

Se na Colômbia, assim como no Brasil, garotos pobres que querem “vencer na vida” precisam entrar para o no mínimo ingrato mundo do crime, o que acontece com as garotas pobres? Tornam-se amantes dos criminosos! E foi ao escutar as histórias de duas dessas jovens da cidade de Pereira, Colômbia, que o jornalista Gustavo Bolívar escreveu o livro-reportagem Sin tetas no hay paraíso, transformado em minissérie televisiva pelo Canal Caracol em 2006.
Transmitida entre os meses de setembro e outubro, Sin tetas no hay paraíso foi enorme sucesso não só em seu país de origem, mas em outros vários países latinos e também europeus como Espanha e Rússia, além de ganhar diferentes versões em alguns lugares.
O título da minissérie é provocativo, entretanto, explica bem o sentido da trama; as moças envolvidas no submundo do narcotráfico colombiano fazem de tudo pra ficarem com corpos desejáveis pelos traquetos, inclusive se submeterem a procedimentos arriscados como implantes clandestinos de silicone.
O enredo desenvolve-se a partir da história de Catalina (María Adelaida Puerta), uma jovem ambiciosa e bonita que quer se tornar uma das cocotas para subir na vida. O problema é que Cata tem seios pequenos diante do padrão vigente no círculo social dos chefes do tráfico e acaba cedendo sua virgindade a um médico para que ele lhe ponha o silicone. Assim, ela consegue chamar atenção, se casa com um grande narcotraficante e passa a viver dos luxos que o mercado negro das drogas oferece.

Abertura e síntese de Sin tetas no hay paraíso


Atenção para a influência das "amizades", aquela velha história...

Todavia, após conquistar tudo que queria, Cata percebe que de nada lhe vale o que conquistou. Mas aí já é tarde...
Sin tetas no hay paraíso retrata com fidelidade a realidade colombiana, colocando em discussão a prostituição, o narcotráfico, o exagerado culto ao corpo e a problemática social – tudo ao mesmo tempo! Se os mexicanos são bons em dramalhões, os colombianos são incríveis quando se trata de tramas complexas mas bem construídas, e com grande importância social.
É interessante como a temática da minissérie pode ser adaptada à realidade brasileira, tanto é que a Record comprou os direitos em setembro deste ano e promete ambientá-la nas favelas do Rio de Janeiro. Apesar disto, como sempre acontece nessas versões, já estou esperando pelo estrago. Recomendo o youtube!

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Ah, Férias...

Bem, nos últimos dias eu e Cris não temos postado muito. Acontece que além do fim da obrigação - pra quem não sabe este blog foi criado para uma disciplina de jornalismo online da Universidade Federal do Espírito Santo -, estivemos MUITO ocupadas com trabalhos e provas finais e afazeres comuns de fim de ano. Enfim... férias! Elas demoraram um bocado, mas chegaram! Prometo mais posts doravante haha. Deixem idéias, coisas que gostariam de ver no blog e dicas também nos comentários.

Por hoje, pra não perder a viagem e pra rir um pouco nesse início de férias, deixo um clipe do indefinido grupo mexicano Moderatto.

Sentimental - Videoclipe


O que é a coreografia das meninas? E o modelito pseudohardrocker dos caras? Morroderir.

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

(a)versões

Quem acompanha este blog já deve ter reparado meu desgosto com as versões que brasileiros fazem de músicas latinas. Eu já havia pensado em escrever sobre isso, mas pensei que talvez acabaria ficando venenoso demais... Acontece que artistas pops brasileiros tem o péssimo hábito de se valer dos hits latinos, quase sempre melando (pra evitar outro termo) a música. Só que há exatamente uma semana a amiga e colaboradora deste blog Ferfer me mostrou algo revoltante.

Entre o céu e a terra - KLB

Versão de Nada es para siempre, do
Luis Fonsi

Como assim? Esses três ETs ACABARAM com a música. Não bastasse a falta de voz do Leandro, a letra ficou totalmente nada a ver! Comparem:

"Nadie sabe amor
Nadie sabe que podra pasar mañana
Quiero amarte hoy
Quiero abrir todas las puertas de mi alma"
Nada es para siempre

"Ninguém sabe,amor
Ninguém sabe se amanhã é paz ou guerra
Hoje eu quero amor
Quero abrir as portas entre o céu e a terra"

Entre o céu e a terra

Sinceramente, né...

Pois é, além de acabar com as próprias músicas, o caélebê tem a péssima mania de fazer versões. Pra quem não sabe, o grande sucesso de início de carreira dos moços, A dor desse amor, nada mais é do que A puro dolor do Son by Four.

A puro Dolor - Son by Four


Wanessinha Camargo não poderia ficar atrás de seu ex; já mostrei aqui a péssima versão de Abrazame. Independentemente de ela estar melhor como cantora ou não (okay, Jananda), a original do Camila é bem³ melhor, convenhamos. E a moçoila também fez Me engana que eu gosto, que na verdade é Mienteme da deeeva Olga Tañon. Nem comento.

Mienteme - Olga Tañon


Pior que isso só aqueles forrós bagaceira que insistem em destruir temazos alheios.

Criança perdida - Bruno e trio


Versão de Lábios Compartidos, do Maná. Um tiro no ouvido!


Também já falei por aqui de Prometida do Br’oz (“inspirada” em Fruta Fresca, de Carlos Vives) e de À sua maneira do Capital Inicial (um sacrilégio com De Música Ligeira, do lendário Soda Stero). E poderia passar a vida aqui lembrando de exemplos e mais exemplos. Isso me remete a um certo post, em um certo blog há algum tempo atrás e do comentário “não regravarás o irregravável”.

Mas... Devo admitir que nem sempre as versões são esses estragos homéricos. E para mostrar isso lembro que essa questão de regravar a música vecina é via de mão dupla – as canções brasileiras são muito copiadas por aí. Quem não conhece Lourinha do cabelo bombril, dos Paralamas do Sucesso? E quem diria que essa música reconhecida por ter uma letra tão à brasileira é na verdade Párate y Mira dos argentinos Los Pericos?!
E temos então o revide dos hermanos; o clássico O tempo não pára de Cazuza foi transformado em El tiempo no para, do Bersuit, uma das bandas que mais reflete a argentinidade segundo o povo de lá. Por incrível que pareça a letra teve poucas mudanças, ouçam:

El tiempo no para - Bersuit

"Y así nos hacemos argentinos!" *risos*
Não supera Cazuza, claro, mas até que não ficou mal...


E, para encerrar a longa sessão versões de hoje, a banda argentina de punk Attaque 77:

Perfección - Attaque 77



Fui só eu que achei melhor que a original?